quinta-feira, 15 de maio de 2014

Random Box #3

Voltei =) Ah, não me julguem, ainda estou numa multidão vazia, haha.

Voltei por motivos de:

- Minha vó comprou não só um pacote de milho de pipoca, mas dois! Eu meio que gosto de pipoca.

- Me diverti terminando de ler Um Estudo em Vermelho e fazendo updates em alguns blogs que não lia há um tempo

- Estou me sentindo mais leve depois de ter tomado a tal decisão que eu disse antes em relação a faculdade.

- Descobri o nome de um filme velho mas que eu adorava com o Ewan McGregor e o Josh Brolin, "O Principal Suspeito" (Nightwatch) e a melhor parte, tem no Netflix! :D

- To tendo uma tarde relativamente agradável, com uma vontadezinha chata de beber um certo frappucino do Starbucks, mas me controlarei, porque sábado tem GODZILLA!

A verdade é que eu nunca fui fã de Godzilla. Tipo sério. Eu gosto de filme de terror ruim, "Demolidor" com o Ben Affleck, mas não nunca consegui assistir a Godzilla, principalmente a versão com o Matthew Broderick - Alan Harper. Mas acontece né? Dessa vez é o Heisenberg que entrou no jogo. Mas o Bryan Cranston era um puta ator desde a época de Malcom In The Middle. Aliás, eu sinto falta de Malcom...

Mas enfim, expectativas para esse novo "Godzilla" =) Espero que seja bom. Eu lembro de quando vi "Cloverfield" numa pré-estréia da vida, morrendo de aflição quando de repente me mostram o monstro. Eu fiquei com cara de de meh ¬¬ e fiquei feliz por ser o final do filme. Falo isso, mas eu sei que se tivesse uma seqüencia eu iria ver.

Simpático


Ás vezes me sinto na obrigação terapeuta de acompanhar filmes ruins ou underdogs. Onde as pessoas falam "que filme ruim" eu to ali defendendo com unhas e dentes(mentalmente apenas, eu não tenho mais paciência pra discutir verbalmente). Ah não ser os filmes sofridos do Superman, em particular o penúltimo, aquele em que ele volta. Nossa, essa filme eu não tive paciência nem pra começar a ver. Mas eu gosto do Superman, assim como eu também comecei a aprender a gostar do Capitão América. Onde as pessoas enxergam "ui patriotismo extremo" eu enxergo uma pessoa que foi moldada numa época em que patriotismo era tudo. Sabe o que a Copa é pro Brasil? É a guerra pra outros países. Ninguém quer ver seu país perder uma guerra, mas não é sobre isso que eu quero falar.

As pessoas sabem que todos têm defeitos, incluindo personagens fictícios, mas não querem aceitá-los. Como o próprio Sherlock Holmes, egocêntrico, arrogante, mas eu gosto dele.

Bem, acho que era isso, rs. Agora vou dar uma lida ali em "The Murders of the Rue Morgue" do Poe porque graças a uma citação a esse conto no "Estudo em Vermelho", decidi que esse vai ser o primeiro a ser lido em inglês do meu livro bonito, e depois partiu pintar ;)

Até a próxima!


Playlist I



Estava escrevendo uns posts diferentes esses dias além das resenhas novas, afinal de contas, gosto de variar um pouco sobre os assuntos que escrevo e posto aqui. Enquanto esses posts não ficam prontos, vamos falar um pouco sobre o que eu tenho ouvido ultimamente, é até um teaser pro unboxing que colocarei em breve, hahaha.

Nesses dias eu tenho estado numa correria e num estado de estresse emocional, tive que fazer algumas concessões senão ia surtar de vez! Mesmo que essas concessões influenciem na minha faculdade, e vida profissional, percebo que se não fizer isso vou desmoronar e o fim do ano não vai nem ter chegado! É complicado, sei que tem gente que faz mil coisas a mais do que eu, mas cada pessoa é um indivíduo capaz de segurar ou não o próprio peso nos ombros. Mas tudo vai voltar ao normal gente. Vai dar tudo certo, só preciso de tempo e de respirar de algumas coisas, e tudo vai voltar ao normal. 

Eu escrevi outro dia sobre a sensação de estar se afogando no dia-a-dia, e quanto uma rotina ruim pode devastar uma pessoa, e esses dias pensando na vida e nas minhas possíveis soluções, tive essa resolução, e tudo ficará bem novamente :) E uma coisa que me ajudou muito, além dos meus trabalhos serem pintar o que faz com que eu expresse minhas frustrações na pintura e no desenho, foi a música. Uma vez em alguma conversa com alguém que eu não lembro, eu disse que escutava música todo dia e que isso era uma espécie de tesouro, ou algo assim. E de fato, é. 

A música tem propriedades curativas na minha vida que eu nunca vou entender, e nem quero entender, pois ela funciona a maneira dela, por que não apreciar? E quando tudo fica ruim, eu posso colocar meus fones(ou não caso esteja em casa) e ter a ajuda necessária, ou até mesmo compor. Sim sim, eu componho, quando dispunha de um teclado sempre do meu lado isso fluía mais facilmente, e eu ainda tenho planos de juntar uma banda novamente e poder transformar essas composições em algo maior. 

Então vamos lá! Eu criei uma playlist no youtube mostrando as últimas coisas que eu tenho ouvido por aí, e reparem que eu gosto muito do gênero Symphonic Metal, entre outras "coisitas" pesada e com auxílio do Lastfm pude dar uma organizada melhor nessa playlist ;) 
Só clicar nesse link e dá pra passar a música manualmente. E sim, esse é o canal do Pudim Literário, em breve devo colocar mais coisas por lá =)

A lista é essa aqui: 

  • Epica - The Essence of Silence 
  • Epica - Unchain Utopia 
  • Arch Enemy - War Eternal 
  • Arch Enemy - As The Pages Burn 
  • Lacuna Coil - Victims 
  • Lacuna Coil - Hostage to the Light 
  • Delain - Sing to Me 
  • Within Temptation feat Howard Jones - Dangerous 
  • Within Temptation - Edge of the World 
  • Insomnium - While We Sleep 
  • Arctic Monkeys - Do I Wanna Know 
  • Kamelot - Sacrimony(Angel of Afterlife) 
  • Within Temptation - Let Us Burn 
  • Epica - Canvas of Life 
  • Epica - In All Conscience 

Sim, escuto muito Epica até porque olha o que eu ganhei ontem: 
Até a próxima! ;*




terça-feira, 6 de maio de 2014

Battle Royale

Testando um novo formato de resenha =) 


TítuloBattle Royale 
Autor: Koushun Takami 
Editora: Globo Livros 
ISBN: 852505612x 
Nº de Paginas: 663 
1ª Edição 2014 

Sinopse 
Em 'Battle Royale' o autor se aprofunda com mais vigor no desenho psicológico dos numerosos personagens - a turma de estudantes tem 42 pessoas -, trazendo à tona informações sobre a história de cada um como forma de explicar seu comportamento e suas reações diante dos perigos do jogo pela sobrevivência. Na batalha de todos contra todos, há os que enlouquecem, os que se revoltam, os que extravasam os piores instintos, os que buscam se alienar - e até os que assumem com prazer a missão de eliminar pessoas que horas antes eram colegas de classe. Nesse ambiente, o fio do suspense se mantém esticado o tempo todo - é possível confiar em alguém? Do que um ser humano é capaz quando toda forma de violência passa a ser incentivada? 


Minha história com "Battle Royale" começou há anos atrás quando o mangá começou a ser publicado aqui no Brasil, e eu lia em "conjunto" com dois amigos meus. Um deles comprava o mangá e depois compartilhava com a gente. Era uma história visceral, violenta, sem muitos pudores, e era bem contada. Mas o mangá parou de ser publicado faltando uns 2 números para se encerrar a história, eu acho, e a série ficou em stand by até 2011 se não me engano. Enfim, apesar de ter visto o filme(e ter esquecido o final) eu precisava de uma conclusão para essa história, foi quando o livro apareceu e me salvou, haha. 

A narração é em 3ª pessoa e apesar de ter protagonistas cujo desenrolar da história acaba ganhando mais destaque, basicamente todo aluno tem seu momento derradeiro descrito no livro. 

A história começa já em clima de tensão. Uma turma de 42 alunos está indo para uma excursão escolar quando de repente acordam numa sala de aula e lá são informados de que estão no "programa", uma espécie de teste criado pelo Governo e o objetivo desse "programa" é que eles matem uns aos outros, somente um poderá ganhar. Se em 24hs ninguém "jogar" todos serão executados. Essa são só algumas das regras do jogo. Cada aluno recebe um kit de sobrevivência com comida, bússola, mapa, água, um kit de primeiros socorros e uma arma aleatória que pode ser desde uma submachine gun até uma faca pequena. 


Os Personagens 

Como eu disse, basicamente todos os alunos aparecem no livro, mas temos alguns protagonista, ou melhor dizendo um círculo central de personagens importantes. O personagem Shuya Nanahara que forma uma aliança com a aluna Noriko Nakagawa, pois tem suas próprias convicções do porquê deve protegê-la, motivo que não direi aqui porque é spoiler e eu sou legal. E eles tentam se unir com outras pessoas da turma para que não cedam a essa loucura do governo e se matem. O problema é que quando perto da morte e dessa maneira, é dificil não enlouquecer. A confiança nos outros é abalada e é claro que com medo de morrer, as pessoas acabam matando. Outros personagens com foco são o aluno transferido misterioso com passado ainda mais misterioso Shogo Tawada, o líder de gangue e tão misterioso quanto Kazuo Kiriyama. Bem considero esses 4 os mais importantes, os que estão no núcleo central, mas tem outros personagens que também tem uma certa importância que aparecem ao longo da história. 


Eu gostei de como o passado e a maneira como cada um influencia os encontros. Humaniza os personagens e ajuda a gerar o pouco de empatia necessária com a situação. Afinal, estamos numa geração em que é tão morte e tragicidade são tão comuns que é normal ver pessoas se matando sem perceber que são pessoas, ou o porquê elas estão se matando, mas voltarei nesse ponto em breve. 

Aliás, foi ao tentar gerar empatia que tive um ponto negativo com o autor. Não sei o quão familiarizados vocês estão com filmes japoneses, e/ou animes e mangás, mas é tudo muito levado ao extremo, exagerado e dramático. É normal ver isso nessas 3 mídias que eu descrevi acima, mas eu nunca tinha lido um livro escrito por um japonês(que eu me lembre), apenas contos, e não tinha reparado o quanto isso poderia ser um problema para mim num livro. É enlouquecedor estar numa situação dessas, mas os absurdos... Na verdade, eu exagerei agora um pouco também dizendo que isso era um problemão, não é um problema, só poderia ter proporções diferentes na minha opinião. 


Sobre o Governo em Battle Royale 

Aqui não se tem a presença física de um líder,  mas o governo inteiro é o líder. Os países da Ásia nessa distopia se uniram num grande país, chamado Grande República do Leste graças a uma recessão econômica. E porque isso é ruim? Parafraseando o V, de "V de Vingança" do Alan Moore, "o governo deve temer seu povo, e não o contrário" não é isso que acontece aqui, é o oposto. O governo fechou as portas desse novo grande país e ninguém sai, ninguém entra. Alias, em nível cultura, eles se acham superior as outras, principalmente a americana, o que decorre na proibição de músicas com influencias americanas e etc. O objetivo é bem claro, o que o governo provêm é necessário e suficiente para seu povo, então para que usufruir do que os outros têm a oferecer? E qual o melhor jeito de provar isso com exemplos de abuso de poder e um "programa" cujos participantes não podem recusar e seus responsáveis também não podem se revoltar senão sofrem retaliação. Só coisa boa. Mas eles explicam um pouco do porquê tudo isso acontece no livro. 

Quando a febre de "Hunger Games" estava devastando famílias por aí, era esse o livro que todos falavam que a autora bebeu da fonte, mas a história é diferente gente. Sim, são jovens matando uns ao outros, mas as regras são diferentes, os motivos são diferentes(a não ser defender o interesse de um governo ditatorial). Então, ao invés de não lerem as histórias por achar que uma plagiou a outra, parem o "mimimi" e vão de fato ler os livros. Se continuar achando que é tudo igual, comenta aqui. Ficarei feliz em debater sobre o assunto, gosto de ouvir outras opiniões =)



É um livro gordinho mas super rápido de ser lido. Tem um bom fluxo de leitura, tanto que li bem rapidinho. Assim como no mangá e filmes, ele livro é bem sanguinolento e violento, então se você não curte violência gráfica, acho que não é um livro muito bom para ser lido, mas se você gosta, leia, é muito bom =) 

A edição tá tão bonita. Tirei algumas fotos pra tentar mostrar como o design da capa ficou bonito. 

Nota: 4/5

Mapa ilustrado na contra-capa e na orelha
Não sei se dá para ver, mas a capa tem textura.